Dados chegados ao Na Mira do Crime do caso onde morreu o Inspector-chefe, Francisco Mango Colombo, do DIIP, afecto ao comando municipal de Benguela, no bairro Bela Vista, na via pública, na tarde de quinta-feira, 30, de Dezembro, dão conta que o tiro terá sido efectuado por um colega do efectivo, durante uma operação.
Por. Na Mira do Crime
Este jornal sabe que, das diligências realizadas em torno do caso, e das indagações feitas aos efectivos que com o malogrado estiveram a realizar o enfrentamento operativo, ficou provado que, o autor do crime trata-se de um 3° Subchefe, apenas identificado com Mussili.
Segundo a nossa investigação, tudo aconteceu quando o malogrado chefiava uma equipe de serviço, numa acção operativa, composta por seis efectivos do DIIP, incluindo o acusado, todos armados de pistola, de marca Jericho.
No desdobramento das forças, o malogrado ficou sozinho num local que consideraram de Posto Comando, em plena via pública, onde os polícias haviam deixado as motos de serviço e, no terreno, na perseguição de um dos bandidos, o acusado ao efectuar um disparo contra o meliante, a bala atingiu o infeliz, o qual, diz a nossa investigação, ainda tentaram socorrer para o hospital, mas não aguentou e acabou por sucumbir.
Para tentar escapar do crime, o acusado fez mais dois disparos a fim de desviar a atenção na recolha de provas, durante o exame balístico.
Provas colhidas das testemunhas, no terreno, e dos dados onde foi retirado o projéctil, dá conta que a vítima, morreu de disparo de pistola, de marca Jericho, cujo a bala saiu de uma das pistolas dos colegas.
Este jornal sabe que, estão detidos cinco colegas do malogrado, identificados como 2° Subchefe Valdemiro Estevão Pinto, 3° Subchefe António Chicambi Lando Manuel, Agente de 1ª classe Ildefonso Martinho Cardoso, Agente de 2ª classe Félix Tchiassoca Ukwahamba e Agente de 2ª classe Mário Enoque Chimandongo, por terem encobrido o crime cometido pelo agente Mussili.
Outrossim, foram apreendidas 7 armas de fogo do tipo pistolas, de marca Jericho, orgânicas da PNA, que se achavam na posse destes e do malogrado, para serem submetidas à perícia balística.